E o editorial tem por base a conferência que o Jornal Hipersuper organizou em conjunto com o Jornal Computerworld e Revista CXO e versa assim:
Retalho 2.0
Ou seja, os players nacionais, apesar da velocidade do desenvolvimento tecnológico, multiplicação dos conceitos e disponibilidade das tecnologias, conseguiram impor-se num sector marcado pela crescente globalização das actividades económicas, da progressiva liberalização e desregulamentação dos mercados, do advento e massificação da Internet e comércio electrónico e da digitalização da generalidade das actividades humanas.
O retalho, seja ele alimentar ou especializado, soube responder às necessidades do consumidor e adaptar a forma de estar ao que tem sido exigido, quer através da simplificação de processos, garantindo, assim, uma loja sempre abastecida, quer através das soluções criadas para facilitar a vida ao consumidor durante a sua visita à loja.
A Internet veio trazer uma nova era e os retalhistas cedo perceberam que, quem não está online, está em falta. Mas só os websites dos retalhistas não garantem a satisfação do consumidor, dado que, quem compra online, não quererá ir buscar as compras à loja, mas vê-las entregues no lar.
O desafio actual é fazer com que o consumidor deixe de efectuar as suas pesquisas online e realize as compras offline, para uma operação totalmente online. O consumidor já percebeu as vantagens da world wide web e a facilidade com que pode fazer as suas compras. O sector do retalho, ou melhor, os players do retalho terão agora de inovar, tal como o fizeram nas lojas físicas, de modo a fidelizar os consumidores às suas lojas online.
Há passos importantes a serem dados, tanto do lado do retalho, como das empresas que fornecem as mais diversas soluções, havendo quem avance com o prognóstico de que o mundo do retalho dará a volta com a implementação da tecnologia RFID.
Esperemos que ainda seja no “nosso” tempo.
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