quinta-feira, março 5

Oiçam quem sabe!



Recentemente tive o prazer de ver e ouvir uma grande entrevista feita por José Gomes Ferreira a Alexandre Soares dos Santos, Chairman do grupo Jerónimo Martins, no programa “Negócios da Semana”.

A entrevista valeu mais, não pelas perguntas feitas, não desprezando, naturalmente, o meu colega jornalista em questão que é dos poucos que ainda deixa o entrevistado expor as suas ideias, mas mais pelas respostas que foram dadas pelo responsável máximo da Jerónimo Martins, apontando soluções para a actual conjuntura económico-financeira.

Não houve refúgios em palavras complicadas, termos demagogos ou soluções utópicas, mas antes caminhos claros para uma possível melhoria da actual situação.

Os políticos, fortemente criticados durante a entrevista, deveriam, talvez, convidar o Senhor Alexandre Soares dos Santos para ir dar umas aulitas de gestão e economia à Assembleia da República e deixar de fingir que são os Senhores da Verdade.

Mas as críticas não foram direccionadas somente aos políticos. Também os empresários, sindicatos, confederações do patronato, trabalhadores e sociedade em geral foram alvo de acertadas opiniões de quem gere mais de 20 mil funcionários em Portugal e Polónia.

Pontos chave: falta de ambição, falta de orientação, de organização e falta de incentivos para a melhoria generalizada.

Para quem conhece como conhece o mercados português e polaco, é, no entanto, com tristeza que oiço referir que “a Polónia nos vai ultrapassar claramente dentro de pouco tempo”.

Ficam estas conclusões e considerações finais: "O perigo é o desemprego, o não crescimento, é a pessoas sentirem que não têm na governação alguém que responda às suas necessidades e ambições".

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