Num recente encontro, Belmiro de Azevedo, empresário e fundador do grupo Sonae, veio admitir que existe uma "crise de liderança em Portugal".
De facto, não será só Portugal a necessitar de novos líderes, uma vez que os que andam por este mundo fora tiveram oportunidade de mostrar o que valem e no que as suas acções resultaram.
Mas a falta de liderança implícita no discurso do 2.º homem mais rico de Portugal não se limita ao Governo, indo aos partidos políticos, empresários, associações e sindicatos.
Mas o facto de necessitarmos de novos líderes também poderá constituir um perigo, uma vez que os que vêm poderão ser tão maus ou pior que os que cá estão actualmente.
O que nós necessitamos, e com alguma urgência, é, na realidade de bons líderes.
Basta ver o que se tem vindo a passar com os vários Governos que têm ocupado o Palácio de São Bento e das promessas que são efectuadas e nunca são cumpridas.
Da justiça, às finanças, à economia, à cultura, ao ambiente, temos assistido a algum desnorte por parte de quem assume a respectiva pasta, sabendo-se que, em época de eleições, aí vêm as inaugurações e a abertura da bolsa para que tudo esteja em ordem na altura do "povão" colocar a cruz onde é supostamente necessário.
Mas, também, a nível internacional, são precisos líderes que não permitam casos Maddoffs ou chorudas indemnizações ou prémios a CEO´s que acabam com empresas ou levam as mesmas à falência, mas que não abdicam de festas de milhões de dólares/euros.
A crise serviu, de alguma forma, para desmascarar algumas personalidade existentes na alta finança, e não só, mas tenho dúvidas de que as acções e decisões necessárias para dar a volta a esta situação estejam a ser tomadas.
A ver vamos, mas já quem admita que, em Portugal, o final da crise deverá demorar entre 3 a 6 anos.
Valha-nos Deus ou outro ser superior!
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