"De qualquer maneira é mau. Mas nos 8% ainda temos suporte na Segurança social", disse o responsável da CIP, concluindo que "uma subida muito acima disso [8%] começaria a dar problemas". Em que ficamos então: é bom, positivo, dá esperança ou é simplesmente mau?
O ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, veio recentemente congratular-se com os números do desemprego para o quarto trimestre de 2008 avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), salientando que estes mesmos números são "um sinal de esperança".
A primeira questão que se coloca é: Esperança para quem?
Além disso, avançou Pinho, os números são "positivos" e que "são melhores do que o Governo esperava", acrescentando que o valor "dá-nos força para continuar a promover o investimento, a defender o emprego e a animar os portugueses para enfrentar a crise".
A segunda pergunta que se coloca é: mas o Senhor ministro não vê as notícias e o que está a acontecer por este País fora? Como é que o responsável do Governo pode afirmar que que estes números são positivos quando durante o mês de Janeiro de 2009 perderam o emprego centenas, senão milhares de pessoas em Portugal?
O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Francisco Van Zeller, já veio dizer que os números do desemprego "são maus" e que é "natural que aumentem".
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