Em mais uma edição do Jornal Hipersuper destacamos o artigo sobre as refeições prontas. A dinâmica nesta categoria veio para ficar, assim dizem as tendências de consumo e as apostas estratégicas dos industriais. Do lado da distribuição, os dois maiores grupos de distribuição em Portugal revelaram recentemente que as vendas de lasanha de marca própria Continente cresceram 135%, enquanto no Pingo Doce, em somente 25% da sua rede de supermercados são vendidas 10 mil refeições refrigeradas por dia.
Na “Distribuição”, embora os portugueses sejam os mais pessimistas da Europa, os consumidores continuam a encher a despensa de alimentos e outros bens de consumo. De acordo com dados da Nielsen, apesar de o quadro negro traçado pelos portugueses, o retalho nacional continua a apresentar crescimentos em volume.
Durante a Alimentaria Lisboa, a conferência organizada pelos Jornais Hipersuper, Computerworld e revista CXO abordou “As TI como factor de inovação no retalho”. Kyryl Lakishyk, professor da Universidade Católica e especialista em marketing e comportamento do consumidor, aconselhou os retalhistas a “reconsiderarem o formato reposicionarem a loja orientada para o consumidor.
Na Mesa Redonda no final da conferência, José António Rousseau, Director-geral da APED, Paulo Sarmento, Arquitecto de Soluções da ROFF, António Maria Nunes, Director de Sistemas de Informação do grupo Auchan, e Wilques Erlacher, Sales Manager da Saphety, deixaram a certeza de que o retalho português está na linha da frente da tecnologia. Códigos de barras, RFID, facturação electrónica, self-scanning e compras online foram apenas alguns exemplos deixados pelos participantes, em como a tecnologia pode dar a mão ao retalho.
Ainda em “Distribuição”, damos a conhecer a Sonae Retail School, uma espécie de campus, agrupado por academias de formação e escolas operacionais, direccionada quer para quadros quer para contratados.
O Coleccionável APEME/Augusto Mateus&Associados analisa as alterações significativas na composição do cabaz de compras e distribuição do orçamento doméstico das famílias portuguesas.
No “Não Alimentar”, tivemos presente no seminário promovido pela Centromarca, no qual foi debatido o valor das marcas nos tempos difíceis que correm. Conclusão: “hoje as marcas têm de oferecer mais do que o produto final”.
Nas “Bebidas”, a TNS Worldpanel analisa o mercado das águas. Segundo a consultora, o consumo de água engarrafada por parte dos lares portugueses parece estar solidamente implantado nos hábitos de consumo da esmagadora maioria das famílias portuguesas.
Também em “Bebidas”, a Fanta Zero comemora o seu primeiro aniversário em alta, arrecadando 67% de quota de mercado em volume de vendas, o que representa 800 mil litros da bebida comercializados.
Outubro é o mês da maior feira alimentar e de bebidas do Mundo: Anuga. Este ano, os números ditam 300 mil metros quadrados de área de exposição, 6 mil expositores de 100 países, sendo que 80% são estrangeiros. Dividida em 10 pavilhões temáticos - Fine Food, Chilled Food, Meat, Frozen Food, Dairy, Bread&Bakery and Hot Beverages, Drinks, CateringTec, RetailTec e Organic, a feira realiza-se entre 10 e 14 de Outubro na cisa de Colónia, Alemanha.
Isto tudo além dos vários artigos de opinião: “Promover a marca em tempo de crise”, de Pedro Pereira (Edigma); “Os retalhistas necessitam da informação correcta para combater as quedas dos preços”, de Juan Oñate (Informatica); “Consumidores: atenção ao planeta inteligente”, de Artur Campos (IBM); “As private labels estão pois para ficar”, de Manuel Rocha (PortuVinus); “O cross-selling como fidelização de clientes”, de Ana Cruz (Hays Portugal); e “A ilusão dos números”, de João Paulo Mioludo (Furtado - Gabinete Técnico de Marcas e Patentes).
No “Profissionalmente Pessoal”, o convidado é: José Faria, Administrador do grupo SetCom
Boas leituras!
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