Num recente post (ver 18 de Fevereiro) critiquei as "esperanças" com que o Ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, admitiu os números do desemprego em Portugal, após saírem os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes ao quarto trimestre do ano 2008, revelando que a taxa de desemprego, em vez dos 7,8% esperados, tinha sido, efectivamente, de 7,6%.
O Executivo de Sócrates não demorou em vir para os jornais e televisões admitir que estes números eram bons e que eram um "sinal de esperança", além de dar "força para continuar a promover o investimento, a defender o emprego e a animar os portugueses para enfrentar a crise".
Ora, pouco mais de uma semana depois, aí está a crua realidade, mas sem Ministro da Economia e Inovação a congratular-se nos jornais e televisões.
Ou seja, quando a taxa de desemprego ficou abaixo do esperado é tudo rosas (curioso, não é), mas quando os números do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) chegaram esta semana, a "esperança" ficou-se pelo Largo do Rato.
Como justificar a tão badalada "esperança" com o aumento do desemprego, em Janeiro de 2009, de 27,3% face ao mês homólogo de 2008 e de 44,7% quando comparado com Dezembro de 2008, levando para os balcões do IEFP mais de 70.000 pessoas?
Ou seja, segundo os dados do IEFP, no final do mês passado estavam inscritos nos centros de emprego do Continente e Regiões Autónomas 447.966 desempregados, número que representa 85,5% de um total de 523.986 pedidos de emprego.
Apetece dizer, com "esperanças" destas não vamos longe.
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