Os últimos , senão semanas, senão mesmo meses, foram férteis em acções que levaram ao despedimento de centenas, senão de milhares de trabalhadores em Portugal.
No entanto, existem interpretações diferentes do que é o despedimento, como e, principalmente, como, quando e porque deve ser feito.
E eis as diferenças:
- enquanto o grupo Jerónimo Martins, pela voz do seu presidente, Alexandre Soares dos Santos, admitiu que "não faremos despedimentos se não numa altura em que já se foram até os anéis", adiantando ainda que "há em Portugal 25 mil pessoas a quem temos que pagar os salários e com as quais temos o compromisso de não despedir ninguém, mesmo se a crise chegar ao pior".
- do outro lado, a empresa do homem mais rico de Portugal, Américo Amorim, resolveu "despedir para assegurar postos de trabalho". Depois de admitir que "custa despedir", a maior corticeira do mundo, despediu porque não sabe o dia de amanhã, ou seja, despede para preparar o futuro.
A pergunta que se impõe é: Quem está certo e quem está errado?
De um lado temos uma empresa que quer garantir os postos de trabalho a todo o custo, do outro temos outra que para garantir os postos de trabalho, tem de despedir alguns.
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1 comentários:
Não deixa de ser interessante ver as declarações do líder da Jerónmo Martins sobre os "anéis" e os despedimentos. Como chamará ele ao que aconteceu a todos os colaboradores da central da cadeia Plus quando foram adquiridos pela JM? Ou o que chama ao que anualmente acontece com uma série de colaboradores de topo que "buscam novas oportunidades" longe da JM por sugestão (e acordo) da administração desta companhia? Ou o que chama às rescisões que aconteceram os departamentos administrativos? Se calhar os anéis já se foram ...
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