terça-feira, junho 16

Hipersuper 239


Nesta edição destacaque para a entrevista a João Dotti, director-geral da Nutricafés, que admitiu que “numa situação normal de mercado a Nutricafés já tinha sido vendida”. Depois de, em 2008, ter apresentado um crescimento de 6% nas vendas e 30% no EBITDA, o responsável da empresa salientou que esta performance torna a empresa “mais vendável”, até porque “ a actual estrutura accionista comprou a Nutricafés para vendê-la”.

Entretanto, a Nutricafés assinou um acordo exclusivo para a distribuição da Tonino Lamborghini, revelando Dotti que os objectivos estão traçados: “dentro de dois anos queremos ter 20% de quota de mercado”, ou seja, “poderemos chegar às 2 ou 2,5 milhões de latas”.

Na “Distribuição”, numa altura em que o cliente “aperta os cordões à bolsa” e proliferam as marcas próprias, os vales de desconto, reembolsos, ofertas e outras promoções, surgem como uma forma dos fabricantes aumentarem as vendas, com baixo investimento. Mas qual a real mais-valia que estas promoções trazem? Segundo Pedro Guimarães, directos da PacSis, geram “experimentação e aumento de vendas”.

Também nesta secção, estivemos presentes no Congresso da Associação Portuguesa de Empresas de Estudo de Mercado (APODEMO), no qual Fábio Martins, investigado da Ipsos, denunciou que as empresas portuguesas ainda confundem o “shopper” e o consumidor.

Além disso, damos a conhecer o que o Continente fez para se adaptar à crise e os resultados tangíveis dessa estratégia.

O Coleccionável APEME/Augusto Mateus&Associados analisa o “Impacto da Actual Crise Económica no Consumo Provado em Portugal”.

Para finalizar a “Distribuição”, entrevistámos Berta Rodrigues, gestora de produto Liberty Comércio, por causa do lançamento de um novo seguro da companhia. Dirigido às Pequenas e Médias Empresas (PME), este é, segundo a responsável, um “seguro 'tailor made'”.

No “Alimentar”, além da entrevista a João Dotti, entrevistámos também Francisco Lino, presidente da Confraria do Azeite. Segundo Lino, os produtores de azeite não aproveitam os reconhecimentos internacionais para dinamizar as exportações, defendendo ainda a criação da marca “Portugal”.

Para terminar a secção “Alimentar”, analisamos o mercados de peixe e marisco congelados que tem registado um evolução positiva, ainda que o início do ano não tenha ajudado às vendas. O segmento marisco está a ser bastante afectado pela crise.

No “Não Alimentar”, os responsáveis da Agriloja vão investir 7,5 milhões de euros para abrir três lojas este ano. A meta, contudo, é alcançar as 27 lojas até 2013. No entretanto, irão apostar também num novo formato de loja mais pequeno e num plano de venda directa no canal profissional.

A TNS Worldpanel analisa o mercado dos detergentes de loiça. Segundo a consultora, a utilização da máquina de lavar loiça finalmente democratizou-se nestes últimos anos. Se agora comemos mais “dentro de casa”, então também há mais loiça para lavar, avançam os dados TNS Worldpanel.

A terminar a secção “Não Alimentar”, os produtores nacionais de equipamentos de frio voltam as atenções para o canal Horeca e queixam-se de dificuldades na obtenção de crédito.

Isto tudo além dos vários artigos de opinião: “O segredo está no valor, não no preço”, de Filipe Charters de Azevedo (PricewaterhouseCoopers); “Tendências da distribuição em alturas de crise”, de Fabricia Antunes (Michael Page); e “Recrutamento, problemas e soluções”, de Ricardo Simões (Hays Portugal).

No “Profissionalmente Pessoal”, o convidado é: Manuel Rocha, Director-geral da PortuVinus.

Boas leituras!

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